4.8.04

A minha decisão



Não é fácil para mim ser o que sou hoje. Apagar o passado, pensar em novos horizontes, desistir de tudo que houve em minha vida para, enfim, chegar ao ápice de uma esperança. Será que realizarei meus pensamentos? Será que falharei? Não sei. Mas estou afim de tentar. De uma vez por todas.

Tive tantas fases em minha curta vida! Vinte e quatro anos se passaram e, ainda assim, continuo com pensamentos e atitudes de dez, quinze anos antes! Realmente, não é assim tão simples amadurecer. Divido dores e arrependimentos, tristezas e pensamentos, tudo em uma miscelânea que não tem mais sentido.

Não faz muito tempo, tive uma vida muito ativa, que certamente faria muitos homens pensarem "nossa, esse cara era o cara!!!", mas não é assim que eu penso. Já vivi a depressão, já senti a dor de um peito vazio, já senti a lâmina da dor transpassar meu peito, já quis terminar de uma vez por todas com a minha vida. Vivi todas as verves do coração: A dor, o amor, a ilusão, a paixão, a afirmação, a solidão. Foi assim que me tornei a Fênix, morrendo e renascendo das cinzas das minhas experiências. Fogo da veracidade, que hoje me constrói.

Vamos falar os fatos de forma simples: Quando eu comecei a trabalhar, me transformei no autêntico galinha. Sinceramente, mulher para mim não era problema. Trabalhava de meia noite às seis da manhã. Rapidamente me tornei no rei da madrugada. Meu jheito de ser, minha personalidade, tudo chamava a atenção. Sempre ativo, sempre prestativo, sempre com alguém para animar a noite. Mas não me sentia bem. Conto a vocês o por quê.

Quatro anos antes:

Eu tive uma vida muito louca. Não respeitava mulheres. Chegava ao cúmulo de ir ao motel com uma mulher que mal conhecia, e após "marcar presença", deixava o dinheiro na cama e ia embora. Sem ligar. Sem pegar seguer o telefone. Por vezes, sem ao menos perguntar o nome. Não me interessava. Mulher não me interessava, era apenas objeto de prazer e excitação. Se não fosse Deus, hoje eu já taria morto. Ou por minhas próprias mãos, ou por mãos de terceiros.


Mas, no início deste 2004, muitas coisas mudaram: Cansei dessa história de ser o "rei da madrugada", e passei a medir mais os meus atos. Definitivamente, desisti de buscar apenas o prazer, e resolvi procurar um coraçao para coexistir com o meu. Não queria mais "ficar". Queria mesmo "namorar". Afinal, por duas vezes apenas eu namorei, e na última vez eu vivi uma grande dor, a da despedida. E isso já vai fazer sete anos. Nem sei se ainda sei namorar. Como deve ser? Queria encontrar uma pessoa para me ensinar.

Mas, com isso, fechei meus olhos para uma das minhas maiores virtudes: a percepção. Deixei de compreender o que se passava na cabeça das pessoas, e isso me custou muitas dores. Cometi erros infantis, que jamais hevia cometido. Perdi o feeling para as coisas. Deicei de ver o que estava diante de meus olhos,e isso traz arrependimentos até hoje.
perdi uma amizade que sei que jamais vou recuperar. Tudo por causa de uma mentalidade totalmente inbecil na qual me alojei. Sei que esse erro em especial vai me perseguir até o fim da minha vida.

Uma tentativa. Mês de fevereiro. Um erro. Uma ilusão. Um tiro no próprio pé. Sofrimento. Dor, dor, dor, dor, e mais dor. Uma pessoa que jamais poderia dar-me o que eu queria (só faz pouco tempo que eu compreendi isso). Uma dor que nunca havia sentido. erros sublimes cometidos por causa desta dor. Seqüelas que perduram até hoje.

Segunda tentativa: Mês de maio. Outra vez, uma pessoa que não compartilhava com a mesma vontade. Descerrar dos olhos. Despertar. Fortalacer. Desisti antes de cometer um erro ainda pior que o primeiro. Aprender. Sei hoje que não deveria continuar, e recentemente tive uma certeza sobre isso. Posteriormente eu contarei sobre essa "descoberta".

Terceira tentativa: Mês de junho. Uma pessoa comprometida. Um grande coração. Talvez suas diferenças tenham me atraído. Mas foi com essa pessoa que eu aprendi a recontrolar minha percepção. Voltei a ser o mesmo de outrora, mesmo que fui entre 2002 e 2003 (pra mim, o período mais forte de minha curta existência). Gosto muito desta pessoa até hoje, ela sabe. Nada aconteceu, mas eu cresci. Fez o que sou hoje (até então).

Um pequeno teste a alguns dias atrás confirmou o que eu tanto queria: minha percepção retornou. Fiz uma experiência, e o resultado foi o que eu queria.

Agora, direi a todos qual foi a minha descoberta: Hoje as mulheres não procuram homens para serem felizes. Procuram homens bonitos, fortes, altos... Ou seja, vivem a superficialidade de um sentimento que nunca haverá futuro. Exatamente como eu era. Exatamente o que eu quis mudar. Como pode ser inconseqüente a reação humana, né? Hoje as pessoas são o que eu quis deixar de ser. Mas não me arrependo de ter mudado. Fracos são aqueles que se prendem a uma destruição monótona e rotineira. Eu busco a minha felicidade. Só eu e Deus. Mais niguém.

Tentei ser carinhoso. Ninguém valoriza. Tentei ser amigo. Ninguém confia. Tentei ser amável. Ninguém respeita. Tentei ser humano. Ninguém mais é assim. Viro as costas então, dou de ombros, e sigo meu rumo. Não corro mais atrás de ninguém. Deixo esse "mundo" ensinar a lição que eu tive que aprender. Se isso significar o fim do meu sentimento, então que seja. Se isso significar o fim do amor entre homem/mulher na minha histório, então que seja. Tenho uma missão. Tenho um caminho, uma bifurcação. Ambos os caminhos são exatamente iguais. Porém, um me leva para a felicidade, e outro leva-me à dor. Estou diante desta bifurcação, e resolvi escolher o caminho da felicidade.

Se eu me tornei mais frio? Certamente que sim. Meu carinho agora só será direcionado para as pessoas que podem ser recíprocos. Poucas pessoas. Se elas são casadas, noivas ou comprometidas, não faço acepção de pessoas. Não busco amores. Busco amizades, busco carinho, mas não o de um relacionamento, e sim de alguém que queira me dar isso sem compromisso. O amor para seus respectivos amores, e sua amizade para seus amigos. E eu entre esses amigos.

Não é a primeira vez que me torno rocha. Não é a primeira vez que sou assim. Não quero mais brincar com os sentimentos. Muito menos com os meus sentimentos. Ao mudo faça o que quiser. Se quiser falar comigo, falem. Não obrigo. Não exijo. Não peço. Se for por obrigação, não quero. Já perdi coisa demsi com meu jeito de ser. Se não souberam aproveitar, pena. Não volto atrás. Sempre fui assim, não vou mudar isso hoje.

Aceitarei todas as lições que acarretarão minha decisão. Não é fácil escrever isso, logo hoje, dia 04 de agosto, faculdade marcada pro dia 09, meus dias conturbados, mas escrevo. Já escondi muita coisa sobre a minha vida. Está na hora de falar isso de uma vez por todas. Perdoem-me os puritados, peço perdão a Deus pela palavra que utilizarei agora, mas fodam-se os que não se importam comigo. Não nasci pra agradar a filhos da puta, mas sim pra agradar a quem aceita de bom grado os meus préstimos.

Pois é. Tornei-me isso. Meu coração está doído. Deixá-lo-ei em repouso. As pessoas sempre me fizeram sofrer. Pro caralho com elas. Eu quero as pessoas de bem. as outras podem ir tomar no cú. Novamente, peço perdão a Deus pelo meu linguajar. Estou revoltado, estou tomando atitudes que muitos duvidavam que um dia eu tomaria. Sigo meu rumo de mãos dadas com Deus. Quem quiser, siga-O. Não vou mais tentar ensinar pedra sa se moverem sozinhas. Sei dar murro em ponta de faca e entortá-las, mas ainda não aprendi a fazer o mesmo em ponta de espada. Já descrevi os passos para a felicidade. Quem quiser ser feliz, venha. Não vou impedir ninguém.

Afgora, quem quiser falar comigo, mande -me um e-amil: brunofmcosta@yahoo.com.br. Quem não quiser, não os obrigo a nada. Eu sigo meu caminho. Vocês sigam o de vocês. Mas pela primeira vez, posso dizer. Para aqueles que não querem seguir o caminho certo, sinceramente, não contem comigo. Eu estou ao lado das pessoas de bem. Eu mudei. Esqueci a superficialidade, e aceitei as profundezas do sentimento. Vivam seus contos de fadas. A realidade só pucos vivem. E eu vim para a realidade para ser feliz. E com Deus eu vou conseguir. Tenho a mais absoluta certeza.

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