30.7.05

Sweet Memories

"I remember... Last years, young days... My history, my treasure... My true friends, my smile, my 'loves'... Good times, good days!"

Trago em meu coração hoje lembranças de grandes amigos, que hoje se encontram longe. Dois grandes irmãos que hoje moram longe, um em Curitiba/PR, e outro em Miami/EUA.

São doces lembranças, de quando nada era sério, quando nos "namoricos" de adolescente era a regra, os campeonatos de botão, os "rachas" de futebol na rua (quantas vezes não pedíamos a boca na casa dos vizinhos!), tantas coisas...

Os dias passam mesmo...

Para homenagear esses dois amigos, fiz uma pequena "montagem" em suas fotos, como que se fossem capas de CD.

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Pois é, Alessandro Bertoni Moreira. Você conseguiu. Está construindo a sua vida, com muita luta, com muitos sonhos. Já faz um tempo que não conversamos, amigo. Mas eis a minha homenagem.

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E você, Francisco Antonio Reitano de Oliveira? Está aqui, com Thiago, nesse CD. Você foi um amigo de verdade, esteve quando precisei. Um verdadeiro irmão.

"Não é preciso mais que amigos para que consigamos encontrar a felicidade."

23.7.05

Tristeza

Como deve ser...

Aquele beijo inesquecível, com lábios desejados, um sonho verdadeiro, uma realidade sincera, com dois amores plenos, onde não se sabe onde começa, nem quando acaba...

Aquele amor verdadeiro, com corpos em ebulição, onde não há limites, não há preconceitos, medos, onde há um corpo só, uma só libido, um só prazer, onde o infinito habita e cresce infinitamente...

As cartas, as mensagens, os e-mails, as ligações que precedem o encontro final, quando finalmente tudo aquilo que ficara guardado explode em um imenso prazer, sem fim...

A explícita sensação de ser amado? Ouvir as palavras que vem do coração de quem te ama, sentir seu perfume, provar cada parte de seu corpo, desde os lábios até as partes mais íntimas, se despir do pudor, do temor, do pavor, do calor, e se entregar a um único valor, que é o amor, o amar, o sentir, o provar, o gostar, o viver sem parar...

Não sei.

Ainda sinto o amargo gosto da solidão.

As lâminas do abandono ainda se encontram em meu coração.

Amor?

Não nasci para ser amado.

Pode até ser que aconteça...

Mas não sei.

Deixo isso para Deus.

Só Ele pode mostrar a verdade.

Eu espero.

Só.

A camponesa e a flor de cores vivas

Havia, faz muito tempo, uma camponesa que cultivava flores raras. Ela possuía inúmeras espécies, mas a sua favorita era uma bela flor púrpura de longas pétalas. Por ter sido difícil de se encontrar, a camponesa acreditava que essa flor era muito rara, e por isso se dedicava com afinco a ela.

Uma vez, passando pela estrada que ligava o seu sítio à cidade, a camponesa avistou, e, meio ao mato que margeia o caminho, uma flor diferente, de pétalas curtas, e muitas cores. Uma flor de cores vivas. Maravilhou-se, porém continuou seguindo seu rumo. Ao chegar em seu sítio, a imagem daquela flor diferente, especial, não saía da sua cabeça.

Depois deste dia, todas as vezes que a camponesa passava pela estrada, sorria e contemplava aquela flor, que a cada dia que passava a fascinava mais e mais. Em certa ocasião, ela foi até a flor, e a regou, e limpou a terra ao redor, retirando as traças e as daninhas sem, contudo, retirar a flor de seu local. Na verdade, aquela planta já era importante na sua vida. Ela amava aquela flor de cores vivas.

Não muito depois de encontrar tal vegetal, viu a camponesa que a flor púrpura que ela tanto cuidara estava secando. Os dias passavam, e a flor continuava perdendo o brilho, a cor rubra acentuada. Ela cuidava, tratava, regava, e a flor não reagia aos seus cuidados. Com isso, recordou-se a camponesa daquela flor de cores vivas, cada dia mais bela e viçosa, a qual esteve se dedicando ultimamente. Mal recordava que o tratamento dado à flor púrpura não havia se alterado. Mesmo assim, subitamente a camponesa se indignou, pois pensava duramente que já possuía a flor que sempre quis, a flor púrpura, a qual nunca viu igual, e estava se dedicando a uma flor largada ao mato. Por que se preocuparia com um mato florido?

Instintivamente, a camponesa seguiu estrada adentro e, quando observou a flor de cores vivas, se enfureceu, entrando velozmente pelo mato alto e, em uma atitude violenta e repentina, arrancou a flor de cores vivas pela raiz, e atirou-a no meio da estrada, para que secasse logo, ou algum animal a devorasse, ou uma carroça passasse por cima, ou algo assim.

Já no dia seguinte, ao passar pelo caminho, a camponesa não encontrou vestígios da flor que arrancara e jogara na estrada. Satisfeita, continuou a sua caminhada. Entretanto, naquele exato momento, começou a sentir um forte e insistente incômodo em seu coração.

A camponesa se dedicava ao máximo para cuidar da flor púrpura, chegando a deixar de lado até as outras flores de sua estufa. Mas, em sua mente, vinha a todo o momento a imagem daquela flor inebriante que alegrava as suas caminhadas, que ela tanto admirava pela força e pela beleza, uma inspiração! E também vinha à mente a imagem dela jogada no meio da estrada, indefesa, uma atitude covarde que foi feita por causa de sua própria arrogância. E a cada dia essa falta aumentava, a camponesa sentia que havia um vazio em sua vida, vazio que a flor de cores vivas preenchia completamente.

A camponesa não compreendia o por quê disto tudo, até que recordou as cenas de quando encontrou a flor pela primeira vez, a forma dedicada com a qual cuidou dela, e notou que isso era, na verdade, saudade da flor que ela amava. Isso, ela amava aquela flor, e só agora, distante, compreendeu a tolice que fez. Arrependida, reuniu seus esforços e se dedicou ainda mais à flor púrpura, mas esta secou, e morreu.

Quando viu que todos os seus esforços foram em vão, a camponesa correu em direção da estrada, na esperança de encontrar aquela flor de cores vivas que outrora havia arrancado e jogado fora, da terra e de sua vida. Dias, meses se passaram, e não encontrava sequer flor da mesma espécie, ou mesmo similar. Quando sentiu que havia perdido a flor que amava, a camponesa chorou. Totalmente arrependida, sentiu raiva da vida, do mundo, de si mesma, por ter matado a flor que amava com sinceridade.

Dias depois, passava a camponesa, cabisbaixa, pela estrada, quando viu uma moça com um vaso, e neste vaso havia uma flor. A camponesa arregalou os olhos, quase não acreditando: A flor de cores vivas, de pétalas curtas, de muitas cores, a mesma que ela acreditava ter matado, a mesma! Movida a camponesa se aproximou da moça e perguntou onde ela havia encontrado tal espécie. A moça lhe deu a seguinte resposta:

- Eu andava por esta mesma estrada e me deparei com esta flor caída ao chão. A peguei, levei para a minha estufa e cuidei. Logo estava forte. Sabia que esta flor é única, foi pesquisado, e não existe flor igual! Antes eu criava uma flor púrpura de pétalas longas, mas ela do nada secou e morreu. Essa aqui é incrível, encontrei na rua e em menos de dois dias já estava forte e viçosa!

A camponesa argumentou, dizendo que também tinha uma flor deste tipo, púrpura de pétalas longas, mas ela era muito rara, e nunca tinha visto outra igual. A moça riu-se, e respondeu mais uma vez:

- Senhora, olhe para aquele lugar bem perto das colinas. Nunca notou uma cor acobreada por lá? Lá só tem dessas flores púrpuras. Ela não é rara. Essa aqui, sim!

Após ouvir isso, a camponesa despediu-se da moça, permitindo que fosse embora e, observava a flor de cores vivas se afastando, se afastando, se afastando... Até que sumiu de sua face, e após isso chorou. Por causa de seu egoísmo, perdera quilo que era eterno, enquanto preferiu continuar com o que morre logo.


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Aplicando-se às pessoas: quantas vezes trocamos a pessoa que nós realmente amamos sem saber, e preferimos aquela que nós acreditamos amar? As pessoas aparecem em nossas vidas, e nós nos envolvemos com elas. Contudo, o amor verdadeiro é súbito, chega sem avisar e logo envolve nossas vidas, nos fazendo felizes de forma incompreensível e benéfica. E, por isso mesmo, temos medo de amar o que não conhecemos, preferindo ficar com quem não traz o mesmo bem, contudo conhecemos e queremos. Isso mesmo: Trocamos a pessoa que nós amamos pela pessoa que nós queremos. E erramos.

Não podemos ter medo do amor. Tudo tem seu tempo, e se aconteceu, é porque tem que acontecer! Muitas pessoas sonham, buscam, mantém vivo a meta que possuem. Poucas pessoas realizam esse sonho. Muitos preferem tentar uma, duas, dez, mil vezes a mesma coisa, com a mesma pessoa, enquanto em seu coração uma outra pessoa pede espaço, e essa pessoa é impossível de se esquecer, nós a amamos sem saber. E, por revolta pessoal, por não aceitar a vontade do coração, abandonamos, por muitas vezes ofendemos essa pessoa, para que ela se afaste de nós. E ela acaba se afastando, e nós sentimos falta, além da famosa sensação de arrependimento que sempre negamos, mas nos acompanha.

Não podemos ter medo do amor. Se ele veio, acredite! Deixe entrar de forma única esse amor em sua vida, e logo verá que faz a coisa certa! Permitamos que Deus mostre que o amor é real. Vamos parar de acreditar em nossas próprias convicções! Deus está aí pra provar que o melhor para nós não é o que nós buscamos, mas sim o que Ele diz ser certo. E, acreditemos ou não Nele, é a verdade. Já é mais do que hora de deixemos Deus guiar as pessoas que queremos para a pessoa certa, e fiquemos juntos de quem realmente amamos. Deixemos a verdade tomar conta de nossas vidas. E que essas palavras venham ao encontro da alma de cada um, trazendo uma verdade única e sincera. A verdade de quem quer viver a felicidade no amor.

Beijos e abraços, a paz de Deus para todos.

Pensamentos insanos

Se eu fosse criança, fugiria de casa;

Se eu fosse adulto, morreria de fome;

Se eu fosse velho, radicalizaria o mundo;

Mas nada sou.


Se eu acreditasse no amor, correria atrás dos meus sonhos;

Se eu acreditasse nos sonhos, os concretizaria;

Se eeu acreditasse da verdade, não seria deste mundo;

Mas nada sou.


Acho que hoje sou assim mesmo, sem cor, sem graça... Tenho certeza de que o mundo não me acompanha. Pois é, eu não sou deste mundo, e não dá para comparar.

Mas nada sou.

9.7.05

Tônica do final de semana

Essa foto traz a tônica do meu dia de hoje:



Estou em paz comigo mesmo. Descobri o meu verdadeiro Eu.

O retorno da Fênix

Em meio ao rebuliço que se tornou meu coração, vi uma luz bem ao fundo. Na ânsia de me aproximar, para sentir novamente o ar puro, vi que era a mais incandescente lava, que logo consumui meu corpo, incinerando o meu ser. Contudo, sou a fênix mitológica, que desde o início dos tempos morre e renasce, sempre mais forte. Pois bem, da poeira onde meu sentimento me encontrava abandonado renasce hoje a fênix reluzente, flamejante, o lendário passaro de fogo que reaparece das cinzas. Pois bem, voltei.

Novamente, das mãos de Deus fui reforjado, e hoje estou vivo, não só em corpo, não só em alma, mas também em coração. Fruto da misericórdia divina, semente criada pelo maior dos maiores, eis-me aqui novamente. Muito mais forte, muito mais preparado, muito mais vivo do que antes, ressurge o caçador da felicidade, com garras de fênix afiadas, e assas em brasa, pronto para destruir qualquer empecilho que o mal colocar em minha frente.

Como o maior dos soldados, o melhor anjo da guarda, estou pronto para buscar, defender, guardar e guiar os meus amigos em busca deste bem divino tão precioso que é a felicidade. Como homem novo, com alma reforçada, coração renovado e inteligência testada, agora vou em busca da mais complicada jornada: A reconquista das pessoas queridas. Sei que não conseguirei buscar todos, mas um que seja já será um grande tesouro.

Às vezes não entendo porque comigo tudo tem que ser com dor. E o pior, por que sempre sou eu que faço essa dor nascer. Mas acho que é porque eu só aprendo assim. Dizem que só damos o verdadeiro valor às pessoas quando as perdemos, mas no meu caso é bem diferente (mas não o contrário), pois sempre dou o real valor às pessoas, mas ainda assim as perco. Qual o motivo disso tudo? Só o Tempo de Deus poderá dizer...

Estou disposto a tudo hoje, sem medo de sofrer, sem medo de chorar, afinal eu agora sei que consigo chorar!!! Novamente pude ver que mal me conheço, e que ainda há muito de mim para ser revelado durante minha passagem neste mundo. E tenho total consciência de que não me conhecerei por completo, pois morrerei antes. E tenho a plena certeza que o Senhor me conhece por inteiro, como jamais me conhecerei. Hoje me sinto abençoado.

Como deve ser a sensação de passear por um jardim florido, com inúmeras flores, com cores e aromas sem par? Uma brisa delicada, que faz flutuar as pétalas das floras, tais como sonhos e desejos ao nosso redor? Creio que seja a mesma sensação de viver um eterno amor, um perfeito amor, onde você dá e é sempre correspondido, o verdadeiro amor com provas. Só posso amar as pessoas que acreditam no meu amor, e que queiram viver esse infinito sentimento junto a mim. Que essa moça esteja disposta a provar, dia após dia, o quanto sou importante para a sua vida, que esteja sempre comigo, que não acredite na distância que o mundo impõe, que tenha certeza de que Deus está no centro desse relacionamento. Provavelmente a próxima mulher com quem eu me envolver será a mulher com quem vou me casar. Afinal, não quero mais arriscar, não quero mais experimentar, não quero mais sofrer, não quero mais chorar. Quero alguém que queira realmente me amar.

Desde já digo que cada mulher que dividiu os meus sentimentos foram, certamente, escolhidas a dedo por Deus. Cada uma delas, com seus defeitos, suas virtudes... Também não descarto que eu possa me casar com alguma delas. Porém, também saliento que só vou me casar uma vez. E, se não der certo na primeira, não tentarei a segunda. Somente se for a mulher que eu amo. E se houver reciprocidade. Mas jamais abandonaria minha esposa, minha família, por causa da mulher que eu amo. Se for para eu ficar com ela, Deus assim fará. Sei que Ele não deixará o seu servo sofrer. Nem deixará que ele sofra por conta própria, como sempre aconteceu.

Aqui vos presenteio com esse novo Eu, muito diferente do anterior, e feliz na certeza de ter Jesus na minha vida. Para aqueles que gostam de mim e que não sabem o que esperar, já esclareço: Estou vivo. E com um sorriso farto no rosto, alegre, e pronto para estender a mão para todos. Só consegui isso porque o meu coração perdoou a mulher que amei. E que Deus a guarde sempre entre seus braços de Pai amoroso, para que ela não sofra e não se engane com falsos amores. Porque muitas pessoas falarão sobre amor; muitas pessoas falaram que sentem esse amor; mas poucas pessoas são capazes de provar isso. Eu vou viver a minha vida com a mulher que souber provar o amor que porventura disser sentir.

"Existirá um dia em que esse mundo morrerá, assim como todos os seres vivos que aqui vivem. Como diz a Bíclia, só restarão três coisas: A , a esperança e o amor. Destas, a maior, mais perfeita e mais importante de todas é o amor. E, sem amor, não vale a pena existir. No dia que o amor vier, estarei vivo esperando, para que jamais morra o meu coração Para viver na verdade de uma eterna paixão".

8.7.05

A última dessa sexta-feira 08/07/2005

Continuar...
Até onde posso chegar?
Venha para mim
Não temas
Ainda é cedo para desistir
Mas, o que há?
Por que foges?
Por quê?
Você sabe que que eu te quero!
Não...
Para quê mutilar meu coração?
Ainda sou imaturo...
Não faça isso comigo...
Ai...
Dói...
Demais...
Vejo sangue em meus olhos
A dor final
A morte triunfante
Sobre um amor tão real
Que hoje diz adeus
Como um passo final.

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Hoje eu estou meio estranho. Nem tentem entender! Depois de sentir tantas sensações esquisitas, provo pela primeira vez em quase um ano a famosa "paz de espírito". Sabe o que é isso? É a verdade suprema, a paz interior. O "eu" que ninguém pode retirar. Não peço que gostem de mim, nem peço que me compreendam. Simplesmente deixem-me viver em paz. Não por mim, não por alguém, simplesmente deixem-me viver em paz. Para aqueles que gostam de mim, não me abandonem. Para aqueles que querem minha disância, o meu adeus. E, para o mundo: Estou voltando!!!

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A fênix ressurgiu das cinzas.

Um novo sopro de vida

Bem, estou de volta agora com um texto 100% fresquinho (como pão na padaria!) para vocês! O coração dói, mas ao menos aparenta seguir um novo rumo. Acredito que, depois de tudo que eu fiz para consertar meus erros, já se pode ver minhas mudanças positivas.

Estou começando a sentir falta de algumas coisas, principalmente de beijar na boca. Isso mesmo, pois é muito bom. Alguma gatinha interessada? Não, minhas 3 fãs (contando minha mãe e minha irmã) não fariam isso, é incesto. Fala sério!!!

Agora que me encontro sozinho e pronto para tentar novos caminhos, preciso de uma corajosa para me aturar. Bem, isso não é tarefa para qualquer uma, pois sou muito chato! Mas, como dizem que sempre há um chinelo velho para um pé cansado...

Mas sério, não quero ficar muito tempo sozinho. Contudo, não vou namorar a primeira louca que aparecer na minha frente. Essa "louca" tem que provar que gosta de mim, tem que demonstrar carinho (e muito, pois sou carente) e atenção para mim. A fé sem obras é morta, e o amor sem provas também. A essência do amor é o fato de querer se provar a cada instante. Se eu posso ser assim, as mulheres também podem. Só me relacionarei com que me der reciprocidade. E digo logo: Não é fácil!!!

Será que alguém vai me querer? Bem, não sou feio, sou baixinho, sou chato sim, mas um chato simpático (hehehe), além de, dizem, ser carismático. Mas este último eu não sei bem. Ah, sou magrinho. E sei que isso tira um pouco do meu "must". Mas, se levar em consideração o sentimento, pode ter certeza que eu tenho muito, e sei passar isso. Ah, dizem que beijo bem! Se isso contar algo...

Agora falando sério, acho que vou buscar um novo amor. Se o amor perfeito acabou, que venha um imperfeito. Como diz aquela música do Skank, "Sei que amores imperfeitos são as flores da estação". Então, um relacionamento completo, ainda que imperfeito, e que faça bem a ambas as partes, aos dois corações, fazendo-os felizes, vale a pena.

Mas, infelizmente, perdi a chance com as mulheres que me lêem. Afinal, vocês sabem que eu amo uma mulher. Contudo, vocês podem me provar que o que sinto não é amor, e que eu posso amar vocês! Bem, eu quero tentar. Se quiserem... Estou livre.

Como diz o título, vivo um novo sopro de vida. o que virá? Bem, somente o tempo dirá. E, se o futuro surpreender... E eu quero que surpreenda... Quem sabe?

Beijos na boca!!! (para homens, simples aperto de mão).

As vezes as imagens não traduzem o coração. As palavras sim.

Eu


Bem, eis-me aqui. Forçando um sorriso para não chorar.

Velhas crônicas: Crônica XVIII (18/02/2002)

Muitas crônicas eu já escrevi nestes últimos meses. Meses onde foram
escritas crônicas variadas: Crônicas de amor, tristeza, trauma, alegria,
evangélicas. Muito de mim vieram a conhecer, mesmo sem querer. Mas não me
arrependo. Tive respostas dos mais variados tipos: elogiando, criticando,
discutindo, concordando, discordando, enfim, de muitos tipos.

Concordo que minha instabilidade nas crônicas pode ter confundido muitas
pessoas. Afinal não segui uma só linha de raciocínio, mas muitas. Faz parte
de mim, confesso. Espero ter entretido muitas pessoas assim.

Não é por causa deste título que eu não escreverei outras crônicas. Passa
longe disso. Continuarei escrevendo. Mas lanço essas letras para fazer uma
auto-análise de comportamento.

Muitas coisas aconteceram comigo desde que comecei a enviar crônicas. Tive
tristezas, alegrias, momentos de euforia intensa contrastando com tristezas
profundas, resquícios de uma depressão recém-saída. Passei pelas
instabilidades da humanidade, pois, como disseram, falhamos por sermos
humanos. Mas isso não quer dizer que devemos errar. Devemos é vigiar os
nossos passos para que não cometamos os mesmos erros de outrora. Isso também
faz parte das obrigações da humanidade.

Mas nesses últimos dias venho me sentindo como não sentia há muito tempo.
Sinto-me leve, feliz até. Conheci muitas pessoas, conquistei muitos amigos.
E é isso que faz a humanidade caminhar. Um ajuda o outro, e assim
conseqüentemente.

Feliz eu estou sim, por que não estaria? Sinto a paz interna, finalmente.
Encontrei Aquele que é o Senhor de todos os corações, e dei-lhe o meu. Sei
que ainda faltam muitas coisas para conquistar, para encontrar. Porém, não
tenho mais medo de correr atrás de meus objetivos.

Nós mudamos, dia após dia, gradativamente. Nós não somos iguais a ontem, e
assim vai. Espero que todos tenham mudado para melhor, porque acredito ter
mudado assim. Todos que me conheceram tempos atrás sabem bem o que eu era
antes. Mudei drasticamente. Doutrinei paciência em minha vida, assim como
perseverança e, principalmente, esperança. Agora aqui estou.

Disseram para mim que puxo muito minhas crônicas para o lado da morte.
Então, para esses, eu respondo: Talvez seja um modo meu de escrever, mas
algumas crônicas enviadas foram escritas a muito tempo atrás, numa épocas em
que eu realmente não estava bem. Por isso tantas e tão tristes crônicas.

Dá disse a alguns, e agora passo a vocês: Não escrevo mais poesias. Uma
das minhas mudanças é essa. Continuarei escrevendo textos. Poesias foram uma
marca registrada da minha depressão. Foi uma fuga muito triste que possuí.
Usei um dom maravilhoso como válvula de escape para minhas tristezas,
angústias, infelicidades, frustrações. Até hoje tenho marcas profundas em
minha alma, mas Deus tem remediando meu espírito, e pouco a pouco vou me
recompondo.

Por causa disso, possuo muitas seqüelas daquela época. Uma delas é a
incapacidade de chorar. Escreveram para mim que “quem semeia com lágrimas
ceifará com júbilo”. Contudo, o que ceifarei se não semeio? Por mais
emocionado que eu possa ficar, não corre lágrimas aos meus olhos. Creio que
isso não dure eternamente, mas sei que demorará algum tempo até me
desvincular disso.

Outro defeito é usar demasiadamente a razão. Ter uma visão fria das
coisas. Existem coisas que só são possíveis de serem feitas se estivermos
emocionalmente preparados. Peco por isso. Já magoei muitas pessoas por causa
deste meu jeito frio de ser. Assim como o primeiro, espero que não perdure
essa seqüela.

Se antes sonhava com a morte, hoje sonho com o futuro. Fui liberto de
muitas coisas que me machucavam, e hoje sou mais forte. Tenho muito a
agradecer a pessoas que se importaram comigo naquela época, me regatando da
dor e me mostrando a felicidade. Serei eternamente grato. Assim eu vou, e
vou. Passo a ser assim, assim. Obrigado a todos por tudo. Obrigado. É por
vocês que vivo. Por vocês. Graças ao Senhor hoje tenho futuro. É a Ele que
dedico minha vida. Sem Ele, eu não estaria aqui escrevendo. Obrigado Pai.
Não permita que as pessoas passem pelo que passei, guiando-os para o Teu
lado. Obrigado e Amém, Senhor.

Velhas Crônicas: Um Último Adeus

Adeus. Me perdoe por tudo que eu fiz a você. Me desculpe pelos meus erros teimosos. Me perdoe por não conseguir consertar o que fiz. Me desculpe pelo que eu fiz em teu coração. Felizmente isso vai acabar, pois estou partindo.

Não, não é brincadeira. Estou indo. Muito já sofri por causa disto, mas muito mais sofrerei se souber de alguém que sofre junto comigo. Não. Se for por isso, posso morrer tranqüilo, pois ninguém sofrerá por minha causa. Mas, assim como vem o dia após a noite, é certo o meu fim. Melhor assim.

Estou partindo para um mundo onde não há mais nada. Estou morrendo. Meus dias estão extremamente contados. Nunca mais será visto este que um dia pisou na Terra. Irás para o infinito, onde se encontra o nada e o esquecimento. Felizmente será esse o melhor a acontecer.

Adeus. Sei que tudo o que eu fiz foi em vão. Sei que todos que cuidei não precisam mais de mim. Sei também que precisava de ajuda. Fui ajudado tarde demais. Agora eu vou morrer. Morrerei definitivamente, de um jeito jamais esperado.

Felizmente para todos eu vou ir. Mas, se a alma morre, a esperança se renova pelo mundo. Haverá uma morte, e logo após um renascimento. E esse novo que renascerá receberá nova vida. Receberá também potentíssima esperança. Mas será totalmente diferente de mim. Sei que não existe duas pessoas iguais. Mas sei que existe a herança de uma vida errada, a mesma que o renascido deverá herdar. Não era isso que eu queria, mas sei que será inevitável.

Escrevo hoje porque não sei se o renascido saberá escrever do mesmo jeito. Mas tudo bem, do morto só se guarda as palavras. Já do vivo, guarda-se a vida. Já sabia desde o início do ano que minha morte era inevitável. Mas fico muito feliz em saber que haverá um renascimento. E ela será muito importante neste mundo. O mesmo só tem a ganhar.

Perdoe-me se deixo de fazer algo que queria. Nada mais eu faço, estou entrevado em meu leito, onde minha vida se esvai, como a água de um rio que seca aos poucos. Muito tinha que fazer, e que o renascido deverá herdar. Não deixem de ajudar o novo. O velho perdeu para o mundo. O novo precisa ganhar.

Sempre que se lembrar de mim, ponha em foco apenas as boas lembranças, enterrando as ruins. Se bem que não se lembrará, nunca se lembram daqueles que se foram. Essa morte é definitiva, não haverá volta. Dói demais. Não sei até onde vou ir. Mas estou me despedindo, pois estou partindo para o nada. Muito obrigado por tudo que fizeram por mim. Muito obrigado por terem aturado esse velho decrépito, definitivamente em estado de decomposição. Decompõe-se para o fim. O fim da vida. O início de uma eternidade de solidão.

Senhores, agradeço a sua amizade, a sua ajuda, mesmo que pouca. Agradeço as pequenas horas de diversão coletiva que tivemos juntos. Ao mesmo tempo, perdoem-me pelos erros que foram cometidos. Espero paz, amor e compreensão.

Senhoras, obrigado por adoçar minha vida enquanto tive forças para viver. Obrigado por decorarem minha vista com as belas faces, carinhosamente desfiladas diante de mim. Obrigado pelos sorrisos. Obrigado pelos abraços e tudo o mais. Também peço perdão pelos erros cometidos. Feliz eu fico por saber que não haverá mais esses tipos de enganos e desenganos.

Mundo, se essas palavras puderem gritar para os seus olhos, peço perdão por tudo que fiz, e também pelo que não fiz. Me perdoe, mundo, se houve algo errado que não pude consertar. Me perdoe se houve lágrimas, lágrimas que eu nunca mais produzi. Obrigado, mundo, por me acolher em seu espaço cada dia mais escasso. Obrigado.

Senhor, peço que tenha piedade desta alma que vai, e misericórdia para a alma que vem. Pai, se eu posso pedir ainda mais alguma coisa para Ti, então aqui vos peço: Cuide daquele que vem, deixando o moribundo feliz na sua saída. Agradeço, Senhor, por todas as graças, todas as bênçãos concedidas. Cuide do coração deste como jamais foi cuidado o meu coração. Cuide da cabeça dele como nunca. Pai, perdoe os meus pecados, eu lhe suplico. Perdoe teu filho por tudo que então fizeste. Obrigado, meu Pai.

Aqui eu me despeço. Finalmente chegou a hora de dizer adeus. Que a morte seja como o rio, que leva águas velhas, renovando-as por águas novas. Que essa morte seja muito abençoada, e que esse renascimento seja maravilhoso. Obrigado por atenuarem a minha dor de viver mais um dia. Isso, dia após dia, até a minha morte. Obrigado. Obrigado e adeus.

É essa a hora de dizer adeus,

Obrigado

Velhas Crônicas: Começar de Novo

Novamente, cá estou eu. No estado mais comum de minha vida, que é o estado solitário. Aqui me encontro, cheio de desilusões, porém repleto de lições. Mas não me sinto fraco nem temeroso. Estou forte e destemido, como jamais me senti. Possuo coragem, detenho perseverança no coração. Tenho o pensamento firme no que quero.

Mas preciso começar de novo. Sair do zero, dar o primeiro passo, voltar a subir a montanha. Não é a primeira vez, nem a segunda. Aliás, já estou ficando especialista no assunto! Impressionante como o meu mundo se destrói e se reconstrói! Sou um mestre na arte da solidão! Que pena. Talvez seja essa a minha sina, mas fazer o quê? Lá vou eu novamente recomeçar tudo desde o início...

Tudo bem, desta vez não estou fraco como outrora. Contudo, é triste ver as coisas acontecerem deste jeito. Muitas vezes sinto vontade de chorar. Vêm as lágrimas para os olhos, lubrificando-os, para depois descerem correntemente. Sim, eu choro de vez em quando. Tenho muitos motivos para chorar. Mesmo assim, sinto força em mim, e não o contrário.

Tenho a verdade em minhas palavras, por isso não temo em falar as coisas. Tenho coragem, recentemente adquirida (às custas de grande desilusão), e não cairei. Lá vamos nós de novo! Não será a última vez, por isso devo continuar.

Tenho descoberto novas facetas de minha personalidade. Algumas assustam até a mim confesso. Mas me assustam positivamente, pois são coisas maravilhosas que acreditava não ser capaz de possuir. Tenho conhecido novos sentimentos, sendo estes muito mais profundos do que tinha conhecimento. Estas coisas contribuem para que eu continue a caminhar. Do marco zero, novamente.

Muitos são os aprendizados que recebi nestes últimos dias, todos custando muito para mim, porém todos válidos. Sei que as dores só atingem a mim, até porque prefiro assim. Apesar disto, é muito triste esta solidão. Volto a viver em um mundo onde não há perspectivas. Novamente deverei fugir daqui. Mas tudo bem.

Estou mudando. Neste exato momento (18:30), não existe mais o Bruno de minutos antes. Nasceu um Bruno novo. Novas facetas aparecerão, assim como algumas se vão. As atitudes mudarão, assim como os gestos e as palavras. A única coisa que permanece é o coração. Será este que o guiará nesta nova vida.

Cá estou eu, sozinho e desamparado, triste e destruído, morto e renascido. Sou a Fênix, viro cinzas e me recomponho. Sempre foi assim. Mereço ser feliz um dia, acredito. Então não mais começarei de novo. Viverei eternamente na felicidade de uma vida. Viverei, finalmente.

5.7.05

O primeiro passo

Levanto-me, sacudo a poeira e dou a volta por cima.

HOje estou dando o primeiro passo em busca da sanidade. Como estou construindo uma nova vida, ainda não sei a diferença entre são e louco.

Ainda não sou capaz de olhar a mulher que um dia dei o meu amor nos olhos. Nada contra ela, simplesmente sinto vergonha de tudo que eu fiz. E sei que ela não fala comigo, não por causa do fato de não gostar de mim (pois sei uqe ela gosta), mas sim porque ela tem, entre outros motivos (os quais nunca soube) medo de que eu volte a encher o saco dela. Reconheço o meu erro. No final, descobri que fui eu que a afastou de mim, e somente um carinho de amigo poderia fazer ela me perdoar, para que pudéssemos viver uma nova amizade. Mas uma nova amizade, sem os vícios da anterior. Para que nada dê errado, e não haja confusão na hora de fazer as coisas.


Se um dia ela me ler, espero que meu coração (hoje quebrantado) esteja sendo bem compreensível, e que ela possa me perdoar (o que ainda não fez). A indiferença de hoje machuca, mas busquei isso. E ela nem confia mais em mim, pois recebeu mensagens com ofensas bem pesadas, e ela acha até hoje que fui eu. Pela última vez, desta vez por escrito, direi: Não fui eu que escrevi aquelas malditas mensagens. Tenho ódio da pessoa que fez aquilo, porque ajudou a destruir a confiança que ela tinha em mim. Mas nada posso fazer agora.

Bem, hoje será dado o primeiro passo. Seja o que o Deus Pai quiser.

Eu apenas aguardo o fluxo da correnteza.

Aflorando meus medos

Não entendo, mas hoje estou muito ansioso. Sinto-me como se algo bastante diferente fosse
acontecer na minha vida. Estou meio duvidoso das palavras, com medo de dizer algo errado. Estou com medo de tomar certas atitudes.

Será que conseguirei alcançar o meu objetivo? Talvez, mas qual será o meu objetivo? Bem, o tempo dirá.

Enquanto isso, seguem-se os dias, as horas, os minutos... até o momento chegar.

Qual momento? Sei lá. Mas saberei em breve.

Só tenho medo de me enganar.

Reencontrando o meu EU

Como faz um homem que recomeça a sua vida do zero para se reencontrar? Já não preciso de novos amores, nem preciso de novos sonhos. O que eu preciso agora é de uma nova vida. Então, como redescobrir as coisas que eu sinto? Não sei. Sinceramente, não sei...

Começar do zero é mais difícil que recomeçar, assim como destruir e construir uma nova casa é mais difícil que reconstruir a antiga. Mas, se é necessário mudar, da nada adiantra reconstruir. Para mudar, é preciso ser novo. Um novo caminho, um novo EU. E é isso que eu procuro.

Busco sentir no íntimo do meu coração as coisas que me afetam. As palavras que machucam, os olhares que atraem, os atos que apaixonam, as omissões que trazem a desesperança. Talvez falte a mim hoje tudo isso. Talvez o mundo todo tenha, mas eu ainda não encontrei.

Ontem, no trabalho, escrevi um texto em inglês. Nada demais, mas dizia o meu coração. Foi assim:

LETTER

I lost my dreams...
My hope...
My smile...
My heart...
I don't have faith in the love...
Darkness in my vision...
Blood tears, dark pain...
No more...
No more tears...
No more pain...
I need to help...
I need to hope...
I need...
I found my way...
A hardest way...
And now I pray:
"God, seve my soul!", I still say.
But...
I don't know...
Whispers cut my spirit...
They says "You're finished"!
Because I was believe in the love...
Why?
I don't understand...
I just need to one hand...
One word...
One step...
...and everything...
everything...
Well, I think...
But my dreams can rebirth.
I believe.


Bem, me perdoem aqueles que leem esse meu péssimo inglês. Com certeza, está bem diferente de tudo que era antes. Mas tudo bem. Os dias, os anos, as horas... Tudo pesa neste momento. Meu olhar muda, meu EU muda, até a minha essência, aquilo que dificilmente muda, está mudando. Estou reencontrando o meu EU.

Quem quiser me ajudar, quem quiser me entender, quem quiser... Qualquer coisa, eu aceito.

Só quero encontrar uma vida dentro desta casca vazia que hoje sou.

2.7.05

Lágrimas de um coração partido

Hoje eu chorei. Assim como ontem também chorei. Novamente, eu me apaixonei. Novamente, eu perdi quem eu queria. Novamente, eu chorei. Novamente, eu senti o vazio do limbo em meu coração, um frio terrível que corta o meu espírito. Nem sei como começar.

Em meus sonhos, vivia um amor verdadeiro, com uma mulher que me compreendia, que me aceitava (ao menos eu achava) do jeito que sou, e que tinha certeza do que queria (isto é, eu. Mal sabia que, em alguns dias apenas, o que era sentimento se tornaria tormento, e o meu carinho seria sinônimo de sufocamento. Algumas desculpas bastaram para que eu fosse "descartado". Vi o meu coração ser jogado no lixo. Então, dirigindo-me àqueles que já sofreram por amor: Vocês imaginam bem como me sinto. Pois é, estou bem pior.

Desde então, foi um duro embate para conseguir reconquistar ao menos a amizade. Fui humilhado diversas vezes (não tenho vergonha de admitir), chorei muito, mas hoje, 02/07/2005, vi o papel de maluco a qual me submeti. Ela não quer mais a minha amizade, ela descarta todo e qualquer contato comigo. Na verdade, ela quer é que eu fique distante dela. Hoje sou tratado como um qualquer. O sonho morreu.

Bem, desta vez, nada farei para reconquistar. Sinceramente, estou tão sem graça com o que aconteceu que nem sequer tenho palavras. Hoje não sou cvapaz de olhar nos olhos dela. Abaixo a minha cabeça para ela, pois quem fez mal fui eu. Se antes eu era um bem, hoje sou uma doença. E doença nenhuma é boa. Por isso as lágrias, por isso o coração partido.

Eu sempre pedi a Deus que pudesse viver um grande amor sem sofrer, mas as últimas tentativas foram todas fracassadas. Sofri demais em cada uma, e essa última tentativa, com essa última mulher, me destruiu por completo. Contudo, fui salvo pela misericórdia de Deus, que me deu um coração novo. E discernimento à minha mente, o suficiente pra saber a verdade.

Não, ela não tem ódio de mim. Ela até gosta de mim, me respeita... Eu é que me humilhei. E gostar não significa ser amigo. Talvez, o que mais doa em minh'alma seja o fato dela não contar o verdadeiro motivo pelo qual se afastou. Mas nunca vou saber, ela só me cumprimenta, nem sei mais como está a vida dela... E nem vou saber mais. Estou me encaminhando para a minha mais dura jornada.

Se ela quer a minha distância, se ela quer a minha paz, se ela não é capaz de ver as minhas boas intenções, tudo que posso fazer é baixar a cabeça e deixar tudo de lado. O amor que um dia nutri... Não sei se conseguirei esquecer. As minhas lágrimas não serão eternas, e certamente aparecerá a mulher certa para dividir os meus dias. Entretanto, já não acredito mais nisso.

A cada dia que passa fica mais impresso em minha vida que só vou conseguir ser feliz se esquecer o amor. Esquecer que sou capaz de viver um relacionamento com alguém ,e que poderei constituir casamento e terei filhos. Isso já é uma névoa densa que recobre meu rosto. De que vale chorar por alguém que não lhe valoriza? Bem, o amor, a esperança, o sentimento... Tudo se tornou um vazio extremo que absorve minhas energias, sem retorno, e me deixa fraco, agonizante... Tornou-se uma mentira, uma falsidade, não nasci para o amor, não sou digno dessa bênção de Deus. Acho que já é hora de aceitar os fatos.

A cada dia que passa, torno-me mais dependente dos meus amigos. São os únicos que ainda me agüentam. Mas alguns já se distanciam, e não creio que vá demorar muito para me esquecerem. Pois é, sou um ser esquecível. Minha pena é sofrer pelos que não me entendem, e carregar esse estigma pelo resto dos meus dias. O rótulo do "homem que não pode ser compreendido.

Bem, estou fechado para balanço (de novo). Preciso, antes mesmo de acreditar que alguém me entenda, conseguir me entender. Se nem mesmo eu sei quem sou, quem saberá? Ninguém, decerto. Tudo que sei é que sou idiota, burro, sensível, chorão, sincero, honesto, frágil, romântico, atencioso... Mas nada disso soa como virtude, só como defeito. O caminho frágil dos que querem ser unos.

Às vezes quero um carinho, um abraço, uma palavra de amizade. Mas não encontro. Só queria uma chance para provar que posso fazer alguém feliz. Mas não mereço chance nenhuma. A verdade é que eu amo sem nunca ser amado. E por isso pretendo desistir de amar.

Não acredito que o vazio que sinto irá desaparecer. O amor... nunca mais quero sentir. Se é para o meu coração não morrer, que eu aprenda a viver sozinho. Afinal, já tenho 25 anos. Não sou nenhuma criança. E, certamente, já vivi muito. É hora de aprender. É hora de viver. Ao lado de Deus, mas longe do amor. Seja como for.