Palavras, textos poéticos, prosas, poemas, poesias, cartas, contos, crônicas, pensamentos, vida real, Deus, Jesus, tudo misturado numa coletânea literária como somente alguém nascido em 1980 poderia escrever. Estudante de Análise de Sistemas, adepto do desafio e fiel a um Deus verdadeiro. Quer mais? Leiam meus textos, deixem seus comentários e aí sim, façam as suas perguntas!!!
9.7.04
Assentimentalismo
OBS.: Essa crônica é um estudo efetuado ao longo de 5 anos. Qualquer dúvida, contacte-me (brunofmcosta@yahoo.com.br).
Oi pessoal. Essa mensagem que vos mando agora trata de um assunto ao menos polêmico. Trago a todos um estudo, não por livros, mas por vivência e observação. Trago a vocês simplesmente vocês mesmos, ou seja, falarei um pouco sobre a banalização que há nos sentimentos, principalmente entre os jovens. Peço a todos que, após ler esse estudo, que possam me responder, trazendo suas opiniões sobre o que está escrito aqui. Peço a todos, concordando ou não com o que consta aqui. Quero que escrevam para mim seu ponto de vista e, caso alguém se identifique nesse texto, que possa falar isso em sua resposta, escrevendo também os motivos pela qual faz isso.
Aprender com a vida nem sempre é o melhor método. Às vezes, um conselho é mais precioso do que a vivência. Não é fácil perder ou ganhar, sorrir ou chorar, dizer ou calar. Muitas coisas são feitas e que não alegra a todos, ou mesmo a si. Na ânsia de ser alguém, procurar demonstrar sua “independência” diante das pessoas, comete inúmeras besteiras, mas que, no orgulho e na necessidade de auto-afirmação da juventude, é ignorado, a ponto de acreditar que não deve arrepender-se de seus erros.
Um dos maiores erros cometidos pelos jovens da atualidade é a banalização dos sentimentos. Não por motivos reais, mas por futilidades, brinca-se hoje com a emoção, com a libido, com a excitação, com o amor. Vendem suas auto-estimas por um lugar em um grupo social. Perde-se a razão e o valor naturais, para que seja possível receber fama, reconhecimento, ou mesmo um cumprimento de alguém conhecido em seu meio. Vida banal, fútil, destrutiva.
Foge à razão seus atos. Traz à tona uma vida de mediocridade, por acreditar que seu jeito natural de ser não é valorizado por pessoas que são julgadas “amigas”. Sente ódio por ser como é, auto-piedade, por achar que não é merecedor da atenção de seus pseudo-amigos, revolta-se contra seus próprios valores, tornando-se o que não é, por acreditar que, desse modo, as pessoas irão reparar. Em uma juventude descaracterizada de personalidade, “forjar” uma personalidade é um crime contra si.
A banalização faz parte da cultura primária das mulheres, por trazerem de berço as futilidades herdadas por suas mães, ao invés de aprenderem com elas suas virtudes. O inútil traz mais prazer que o útil. Há uma competição natural entre as mulheres, onde nesse âmbito aprendem a ser dissimuladas. Existe uma disputa entre si sobre o pioneirismo de seus atos: O primeiro beijo, o primeiro namorado, a primeira experiência de cunho sexual, inclusive a primeira vez. Fraqueza humana existente tanto em homens quanto em mulheres, mas transformada em banalização pelos seres humanos do sexo feminino.
Hoje em dia, existem jovens meninas de 15, 14, e até de 10 anos, trazendo em suas vidas a alcunha de mãe. Por muitas vezes trazem como bandeira de desculpa de suas falhas o fato de não te o devido conhecimento sobre o ato sexual em si. Rapazes de 15, 16 anos, pai em meio à sua juventude, tornam-se homens de caráter corrompido pela obrigação precoce, e por muitas vezes renegam seus filhos, afastando-se inclusive das meninas, à vezes crianças, que engravidaram.
No atual momento onde a ordem principal é “ficar”, vêm à tona um mundo de promiscuidade, de fraqueza de carne, de espírito, de caráter. Já é de conhecimento geral que, nessa “ordem” de “ficar”, muitas vezes há o fim encima de uma cama, cometendo ato sexual, desvalorizando-o. Mostram à humanidade um futuro auto-destrutivo, trazendo como herança seus próprios erros, mas culpando o amor-próprio por não reconhecer suas falhas. O orgulho destrói as pessoas, e a franqueza reconstrói. É no lado fraco que se encontra a força.
A tragédia que se encontra nessa situação é, neologicamente falando, um assentimentalismo, ou seja, a total falta de sentimentos na vida da juventude, em especial no cotidiano feminino, onde se ouve falar de amor, mas não se conhece tal força. Há uma diferença entre “sentir” algum sentimento, e “viver” o mesmo. Só conhece algum sentimento que já o sentiu. Entretanto, os que “vivem” um sentimento normalmente o esquecem ao término dessa “vivência”, tornando-se novamente leigo nesse assunto.
A falta de sentimentos traz inúmeras seqüelas, como a desvalorização de antigos valores. A cultura hippie trouxe para todos uma liberdade nunca vista, contudo, utilizando o termo correto, mesmo que coloquial, “avacalhou” o ato sexual, querendo transforma-lo em ato corrente, tal como se alimentar, respirar, viver ou morrer. Conseguiram uma destruição constante e acrescente de tudo que antes era valorizado. Não só pelas mulheres, mas pelos homens também. Vivem fraquezas, tristezas. A conseqüência disso tudo não vem na hora, mas aparece no futuro, na idade adulta, com o efeito de tais atos em suas vidas. Hoje existe um aumento na violência, na promiscuidade, na solidão sentida pelos seres humanos.
Mas por que foi ressaltado o caráter feminino no assentimentalismo? Ora, ao haver luta pelos “direitos da mulher”, nasceu em nossa sociedade uma competição entre homem e mulher sobre a “soberania” social. Hoje em dia as mulheres, não satisfeitas com a igualdade conquistada, procuram cada vez mais a superioridade diante dos homens. Isso traz um conflito interno em seus pensamentos, fazendo-as simplesmente ignorar qualquer vestígio de sentimento em suas vidas. Sim, mulheres conseguem ser muito mais frias e vingativas do que os homens. Nesse quesito já houve superioridade.
O caráter do homem já é conhecido na sua pré-juventude, aos 11, 12 anos de idade. Ao contrário, o caráter feminino é inconstante, sofrendo “mutações” freqüentes, tornando-se multifacetada. Não existe mais no mundo de hoje meninas que sonham em se casar com alguém que realmente goste delas, que sejam fieis, perfeitos segundo suas próprias convicções. A mulher neoliberal quer ser do mundo, pervertendo o seu corpo, sendo fraca, mas manipulando os sentimentos masculinos. Num mundo cada vez menos puro, a inocência deixou de ser normal no âmbito infantil, devido ao extenso conteúdo nocivo que é passado a eles, seja por rádio, televisão, ou mesmo por músicas. Hoje, é raro conhecer uma criança de oito anos que canta musicas infantis. Hoje não tem graça.
Atingindo diretamente o ponto, hoje em dia o rapaz procura as moças ditas “fáceis”, para adquirir experiência sexual, cada vez mais cedo, contudo procuram em suas vidas a estabilidade, ou seja, em sua fase adulta concentram-se na busca por uma mulher que possam lhe dar filhos, família, mulheres não conhecidas por suas “façanhas sexuais”, mas sim por sua firmeza em ser correta. Já as mulheres, demasiadamente apegadas à imagem, creditando valores absurdos a pessoas, não possuem mais o sonho de possuir família, acreditando que, cedendo a tal "armadilha”, perderão a própria identidade. Fraqueza única e equivocada. Hoje há menos casamentos por mês do que divórcios. Culpa dessa cultura repulsiva que hoje é ensinada às pessoas.
Há hoje em dia o medo de amar, tanto pelos homens quanto pelas mulheres. Os homens temem amar, por não haver mais confiança nas mulheres, devido à libertinagem cometida por tais. Por haver facilidade de “ir para a cama” na primeira vez que se encontra com uma mulher, perde-se o valor por elas. Hoje, o homem não valoriza as mulheres “experientes”, mas sim ainda dão preferência às “puras”. Já as mulheres temem amar por acreditarem que se tornarão “submissas” aos homens, “serviçais” deles. Entre as pertencentes ao sexo feminino, não há sentimento mais abominável do que o amor. A elas é de maior interesse uma beleza externa a um caráter correto. O amor é subvalorizado.
Os homens, ao conhecerem o amor, tornam-se frágeis, ao contrário do que a cultura hipócrita diz todos os dias. O não reconhecimento ao amor dado se transforma em dor, e conseqüentemente em sofrimento. Já as mulheres, ao conhecer o amor, tentam viver intensamente, como se fosse paixão (e na realidade não deixa de ser isso), e há, graças à desprezível cultura ensinada a elas, o “enjôo”, ou seja, perde-se o “fogo” que se encontrava no amor (mas que na verdade não passava de paixão), havendo a necessidade de procurar novas sensações. A infidelidade feminina é astronomicamente superior à masculina. O homem tende a se estabilizar ao encontrar sua “cara-metade”, sendo normalmente fiel a sua namorada\noiva\esposa. Já as mulheres, por causa de seu “assentimentalismo” já muito comentado, tende a extrair o sumo da relação, descartando seu namorado\noivo\marido e, em seguida, corre em busca de outro homem que possa “satisfazer seus desejos”.
Engana-se quem acredita que esse estudo abrange adultos e jovens. Esse estudo está concentrado exclusivamente nos jovens, sendo esses os atos cometidos com normalidade por tais. Embora as mulheres sejam, em sua maioria, vis, não há isenção dos homens nas loucuras que hoje são cometidas. Acabaram-se os sonhos, a cada dia está cada vez mais distante. Hoje, só ama quem merece. Quem não merece é condenado a viver no assentimentalismo, sob pena de sofrer pelo resto de sua existência. Hoje não há mais olhar, não há mais amor, não há mais poesia, não há mais felicidade, não há mais verdade, não há mais honestidade, não há mais fidelidade, não há mais pureza, não há mais juventude. O que existe hoje é uma corja desprezível. Mas, como sonhador que sou, acredito na restauração. Acredito que todos podem se corrigir. Basta querer, o que, no mundo de hoje, já é uma vitória incomensurável. Hoje não existem mais jovens sonhadores. Sou o ultimo de uma espécie rara. Peço a todos que possam me escrever, trazendo suas idéias, seus conceitos e suas opiniões, sempre lembrando que tais tabus comentados aqui já foram quebrados há tempos, e que qualquer ressentimento sobre alguma coisa aqui contida será nada mais, nada menos do que hipocrisia. Esse sim, o maior veneno da humanidade.
Aqui me despeço. Espero que esse texto tenha elucidado a muitos. Não entrarei no mérito da certeza sobre esse mérito. Apenas digo que, se hoje alguém conhece muitas pessoas que se encontram nesse estudo, é porque tal pessoa não viveu o mundo como ele é, e está na hora de despertar, para não entrar nesse grupo. Eu preciso da resposta de vocês. Eu peço encarecidamente que, quem se encontra assim, possa me responder dizendo isso. Esse veneno tem cura. Basta mudar. Basta lutar, pois querer não basta. Deixe de pensar, faça! Hoje sou um sonhador, mas já pertenci a esse mundo descrito, e fui forte o suficiente para me desvencilhar dele. E, antes que alguém pense, o sonhador não é bobo, ingênuo ou inocente. O sonhador vê com os olhos do espírito, que vê além dos olhos da face, e encontra o interior do coração, cujo olhar tende a enganar. O olhar facial te faz reconhecer. O olhar do coração te faz sentir. Mas o olhar espiritual te faz entender. Por favor, sorriam! Essa é a chance que muitos sempre esperaram para poder discutir sobre algo verdadeiro e polêmico, e toda a opinião será DE TOTAL VALIA. Por isso, muito obrigado pela atenção prestada, e desde já agradeço por tudo.
Que seus olhos possam ser abertos com esse texto.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário