23.6.04

Destino

Destino


Destino incerto que quase muda o meu ser
Ensine-me com teus olhos a crescer
Porque hoje eu me encontro apaixonado
E é só ela que eu almejo ao meu lado
As mãos macias que eu não posso tocar
Os lábios ternos que eu não posso beijar
Me diz, destino, se eu vou suportar
Já que esse amor eu não posso nutrir
O sentimento que nasceu eu não posso sentir
Porém peço que seja tudo passageiro
Que essa paixão seja um impulso ligeiro
Cruel destino, por que faz isso com o meu coração?
Sentir teu perfume, ver teu rosto, sem esboçar reação
Estar tão perto e não poder dividir o meu carinho
Sorrir ao ver que podemos trilhar o mesmo caminho
Mas ter que parar e te ver ir embora
Que dor hoje sinto ao viver isso agora!
Por que tudo isso aconteceu, destino infinito
Se o que sinto por ela é um amor tão bonito!
Eu já cansei de não poder falar o que sinto por ela
Sou obrigado a me prender diante de alma tão bela
Hoje eu preciso dormir pra nunca mais acordar
Prefiro ser cego, já que não posso te olhar
E que eu seja pedra, assim não vou mais chorar
Não consigo, destino, suportar essa dor
Ver moça tão fantástica e não provar meu valor
Eu necessito estar com ela e sentir todo o seu calor
Pois o destino também reconhece que ela é a dona do meu amor!


Pois é...

Nós sempre culpamos o destino por tudo que fazemos. Nunca erramos, foi coisa do destino. Eu mesmo já amaldiçoei o destino inúmeras vezes, porém o caminho que percorri até hoje não me permite mais chorar por dores passadas. As lágrimas secaram.

Essa poesia vai para a minha musa inspiradora. Você sabe que escrevi isso pra você, e espero que seja do teu agrado.

Beijos pra todos!

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