25.6.04

Aceitando os erros


Nem sempre o que sonhamos é a nossa realidade. Existem coisas que queremos, mas sabemos que nunca teremos. Tentamos até nos iludir, mas vem o mundo e destrói esse pensamento.

Assim são as tempestades do coração. Assim são os dias de alguém que se apaixonou por alguém que não pode retribuir. Não é só pelo fato desta pessoa já ter companhia, mas também porque ela não gosta de você tanto pra chegar a esse ponto. Mas você sonha, insiste nesse sonho, e a própria pessoa trata de te pôr com os pés no chão. Despertar é duro, mas necessário.

Talvez essas sejam as palavras mais sábias para definir o que estou sentindo agora. Preciso crescrer, quero crescer, mas nem sempre o que quero é o que tenho que ter. Preciso aprender a aceitar o que me oferecem, e não correr atrás do que nunca terei.

Sobre isso, desde já tomo uma decisão: Dificilmente vou pensar em querer alguma mulher esse ano. Não é pelo fato de ter sido magoado (o que realmente não houve), mas sim por causa da minha tradicional falta de sorte com o amor. Se acontecer, aconteceu. Porém, não buscarei isso. Não fecho as portas, mas também não busco mais. Tenho vivido mais feliz quando sozinho.

Talvez tudo isso seja fruto da minha solidão. Desde que resolvi mudar, não só minha vida como meus atos, muitas coisas aconteceram. Estive mais forte, mais fraco, mais alegre, mais triste, mais tudo.

Acho que é hora de externar o motivo pelo qual eu vivo emoções tão repentinamente: Para mim, é muito fácil conhecer as pessoas. Não faço distinção, homem ou mulher, sempre será fácil. E é esse o maior motivo de eu errar quando insisto em algo. Por que eu teimo com coisas que eu sei que vão dar errado, se desde o começo eu sei que devo fazer? Sinceramente, não sei. Talvez seja o incômodo costume de fazer tudo errado. Não sei se ainda vale a pena continuar com isso.

Sempre que isso acontece eu fico perdido. Não como pessoa, mas como alma, sentimento. É, acho que finalmente chegou a hora de despertar. Deixar de acreditar em um mundo de utopias e buscar o meu. Não vou buscar o impossível. Vou apenas fazer o que sempre fiz.

Amor? Não, isso não é para mim. Deixe isso com quem conhece, com quem ama e é amado. Amor unilateral eu não quero mais. O que eu quero? Eu quero é ser feliz.

Um comentário:

Anônimo disse...

Iu... eh a Nate...
Bju menino! saudades hein???
=0***